Diário de Bordo – Viva Cusco!

Depois de toda a emoção que passamos com a perda do voo (quem não leu, ta aqui), finalmente conseguimos chegar em Cusco! O planejado era chegar no dia 13/06 ao meio-dia, mas com a perda do voo chegamos dia 14/06 as 6h da manhã, tivemos até que “sorte” por só perder meio dia do roteiro.

Confesso que a minha emoção foi bem grande ao ver o sol nascer sobrevoando a Cordilheira dos Andes e nessa hora todo o sofrimento do dia anterior sumiu haha

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Chegamos e já fomos direto para o hostel encontrar com o Manu, aliás super recomendo a estadia no Milhouse Cusco, é realmente muito aconchegante, tem uma ótima estrutura e o pessoal do staff é muito prestativo. Reservei pelo site Hostel World e deu tudo certo, eles até seguraram o quarto para quatro pessoas mesmo só tendo o Manu na primeira noite.

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Minha animação era tão grande, que eu já queria pular o café da manhã e ir andar pela cidade, mas me contive um pouco haha tomamos um café rápido no hostel e já fomos bater perna pelo centro da cidade e procurar as tais agências para fechar os passeios. Eu segui os conselhos que encontrei pela internet e só comprei mesmo o ingresso do Machu Picchu e da Wayna Picchu, o restante (transporte ida e volta para Águas Calientes, city tour, Vale Sagrado, etc) deixei tudo para fechar na hora, pois é bem mais barato do que comprar daqui do Brasil e ainda dá para negociar um belo desconto.

Saímos e já demos a sorte de encontrar uma agência bem em frente ao hostel chamada Perú Vive e deu tudo muito certo com eles. Fechamos o transporte de ida e volta (van) até a hidrelétrica, guia profissional para o Machu Picchu, um almoço, uma janta e um café da manhã por sessenta dólares. Fechamos o pacote de carro porque o trem é muito mais caro (acima de 100 dólares) e não tem nada incluso, nem a aventura da trilha hahaha mas se alguém quiser fechar o trem, é bom comprar com antecedência pelo site da empresa Peru Rail.

Como eu era mochileira de primeira viagem, fiquei morrendo de medo de dar tudo muito errado porque lá é tudo combinado no boca a boca né, mas olha… os peruanos são muito sérios em relação ao turismo e tudo ocorreu exatamente como o combinado.

Combinamos que pegaríamos a van no dia seguinte as 8h da manhã e chegaríamos em Águas Calientes de noite, lembrando que o transporte é só até a hidrelétrica e depois tem a trilha de mais ou menos 3h30 para chegar até Águas Calientes, uma trilha muito bonita e tranquila, por sinal, lotada de mochileiros de todos os cantos do mundo e fácil de seguir (é só seguir o trilho do trem), tem paisagens bem legais para ver e fotografar. 🙂

Fechado a parte mais importante da viagem, partimos para a Plaza de Armas para descolar alguém vendendo um city tour ou o Vale Sagrado (sobre o Vale eu acabei não pesquisando muito bem e não sabia que era um passeio que ocupava o dia todo, achei que poderia ser feito a tarde e não da, tem que sair bem cedinho). Bom, continuamos a andar, tiramos foto com lhamas *___* (mas não pense que é de graça, você chega perto e já vem a tiazinha gritando “propina, propina” e se você der 1 sole ainda escuta “mucho poco señorita”¬¬), vimos o desfile que estava acontecendo em toda a cidade por conta das festas de ano novo Inca e conseguimos encontrar uma moça que estava vendendo pacote de city tour (aleluiaaa).

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Fechamos o passeio por 20 soles cada um, marcado para depois do almoço e deu tudo muito certo também. A agência chama Danys Peru Travel e estava incluso visitar K’orikancha (Convento de Santo Domingo del Cusco, tem que pagar 10 soles para entrar ou 5 estudante), Sacsayhuaman, Q’enqo, Pucapucara e Tambomachay. Valeu muito a pena porque esses lugares são lindos e muito ricos em história, com exceção de K’orikancha, todos os outros são gratuitos e você consegue fazer por conta própria, porém, o guia faz total diferença. Vou dedicar um post inteiro para falar sobre esse city tour em breve e atualizo aqui.

Ah, uma dica sobre o city tour, tem como fazer isso de graça (conforme folhetos abaixo) mas a gente só descobriu isso depois hahaha mas tem que se programar e chegar pontualmente nos horários estabelecidos por eles.

Depois do city tour nós voltamos ao hostel, descansamos um pouco e já partimos para mais uma caminhada pela cidade, mas dessa vez em busca do meu tão aguardado Ceviche! Comemos em um restaurante que tem em frente à Plaza de Armas, muito bonitinho, mas bem coxinha viu, só tinha a gente de mochileiro lá haha o atrativo foi o anúncio de uma bebida grátis (Pisco!) e isso foi mais que suficiente para ganhar as pé rapadas bêbadas aqui hahahaha

O Ceviche foi uma aventura a parte, eu tava acostumada com os daqui do Brasil e não sabia que lá era TÃO apimentado (calienteee!!!), quase cuspi fogo com aquilo! Juro que minha boca ardia e eu tive que ficar tirando as pimentinhas e jogando para o canto do prato, só assim consegui terminar.

Depois disso demos mais um rolê pela cidade e o Manu encontrou um cara que ele conheceu no dia que estava sozinho na cidade e que colocou nós quatro em uma balada de salsa na faixa! Pena que eu estava verdadeiramente morta de cansaço e só queria a cama do hostel, mas deu para aproveitar um pouquinho. 😀

Esse foi um resumão do nosso primeiro dia nessa cidade maravilhosa, espero que tenham gostado e qualquer dúvida é só deixar um comentário ou enviar um email que eu vou ficar feliz em responder!  🙂

Beijos!

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