Diário de Bordo Bolívia – 2º Dia no Salar: Nascer do Sol, Ilha Incahuasi e Noite Vendo as Estrelas

Começamos o dia vendo o nascer do sol mais lindo que já vi na minha vida, porém estava muito frio e meu pé literalmente congelou (foi uma morte horrível, não se esqueçam da meia térmica porque lá faz frio demais mesmo!).

Após ver o sol nascer, poderíamos ter subido um pouco o Vulcão Tunupa, porém houve uma falha de comunicação entre nós e a agência e ficamos esperando um guia que nunca chegou. O que rolou é que pensamos que viria um guia pela manhã para subir o vulcão com a gente, mas na verdade quando ele chegou (umas 2 da tarde), era só para trazer o almoço e já nos levar para a ilha de cactos.

A Ilha Incahuasi é um lugar cheio de rochas vulcânicas e cactos que chegam a 5 metros de altura (ou mais). Segundo o nosso guia, os cactos crescem cerca de 1 centímetro por ano, então são muito velhos!

Para entrar na ilha, é necessário pagar 30 bolivianos e é um passeio bem legal, tem uma caverninha também lá, vale a pena.

De lá rumamos para o segundo alojamento, neste dia não tinha como tomar banho então foi muito bom ter levado um estoque de lencinho umedecido haha

A noite nosso grupo decidiu dar uma volta a pé pelo deserto (só em volta ao alojamento, claro) e havia um espanhol conosco que entendia um pouco de estrelas. Encontramos um lugar para sentar e tivemos uma visão sensacional da via láctea, ele foi identificando algumas constelações, foi muito legal mesmo… porém eu sou bem medrosa e já tava surtando com medo de aparecer alguma aranha, cobra ou sei lá o que naquela escuridão haha

Diário de Bordo Bolívia – 1º Dia no Salar de Uyuni

Assim que descemos do ônibus em Uyuni, uma multidão de vendedores já veio na nossa direção com todo o tipo de pacote pelo Salar que vocês puderem imaginar, me senti na 25 de março e foi ótimo porque fomos para lá sem nada fechado ou em mente e nem foi preciso muito esforço para encontrar algo bom.

Conseguimos fechar um pacote que custou 800 bolivianos (+ ou – R$400) para passar quatro dias no salar e estava incluso o transporte de jipe, café da manhã, almoço e janta todos os dias, hospedagem nos hostels durante esses dias e uma garrafa de vinho na última noite antes de partirmos para San Pedro de Atacama no outro dia.

Não estava incluso a entrada para a Ilha Incahuasi (30 bolivianos), que é composta por rocha vulcânica e cactos gigantes e nem a entrada do Parque Nacional (150 bolivianos). Além disso também é necessário pagar 10 bolivianos pelo banho “quente” nos alojamentos, mas já aviso que de quente não tem nada haha

Fechamos o pacote, entramos no jipe e seguimos para a primeira parada no Salar: Cementerio de Trenes.

Esse é um daqueles lugares que você pensa que só vai ver em cenas de filmes apocalípticos, pois nada mais é do que uma quantidade enorme de trens abandonados pelo deserto, enferrujados, antigos e cheios de história. Além de renderem ótimas fotos.

Quem quiser saber um pouco mais sobre a história desse cemitério de trens, no blog Queimando Asfalto tem esse post bem bacana a respeito. 🙂

De lá nós seguimos rumo a uma feirinha de artesanato com muitas coisas legais para quem gosta de trazer lembrancinhas e também conhecemos o famoso Hotel de Sal, um lugar onde absolutamente todos os moveis são feitos de sal e tem várias esculturas também. Da para ir lá fora tirar foto com as bandeiras de diversos países fincadas no chão e também tem uma escultura grande do Bolívia Dakar bem legal!

Terminamos o dia vendo o pôr do sol no primeiro alojamento, que era quase na base do vulcão Tunupa. Um pôr do sol fantástico!

por do sol salar

Ah e nesse alojamento tinha banho quente por 10 bolivianos, porém era inverno e não tinha nada no universo que conseguia esquentar aquela água, foi um banho bem de gato mesmo.

Diário de Bordo Bolívia – Dia 1: Copacabana, Lago Titicaca e La Paz

Depois de quase 3 anos, decidi tomar vergonha na cara e finalmente escrever sobre os meus 4 dias na Bolívia indo de Cusco para La Paz e depois fazendo o Salar de Uyuni.

A ideia era dormir uma noite em La Paz, porém nos assustamos com a cidade e decidimos ir direto para Uyuni. Hoje vejo que foi besteira, dizem que a noite da capital boliviana é sensacional e que em relação a segurança, não é muito diferente do que estamos acostumados aqui em São Paulo.

Chegando em La Paz e partindo para Uyuni

Nossa viagem pela Bolívia começou em Copacabana, pois estávamos em Cusco e de lá pegamos um ônibus que ia para La Paz mas com parada em Copacabana para quem quisesse dormir lá e conhecer um pouco mais do Lago Titicaca e  Isla del Sol (o que me arrependo de não ter feito).

 

Almoçamos em Copacabana em um restaurante de um casal bem hippie, super gostoso e barato e em seguida já pegamos o segundo ônibus (que já estava dentro no pacote que compramos na rodoviária de Cusco) rumo a La Paz.

A viagem entre Cusco e La Paz foi bem tranquila, ônibus normal de viagem e nada de exótico. Mas quando chegamos na capital boliviana foi que encontramos o verdadeiro caos haha parece aqueles vídeos que encontramos na internet sobre o trânsito na Índia, Tailândia e outros países da Ásia. Acho que nem os bolivianos entendem como funciona, cada um só vai embicando o carro e tentando chegar no lugar que quer e nesse processo tem gente vendendo de tudo no meio das ruas entre os carros parados nos semáforos (que ninguém respeita), até porco um porco assado em uma bandeja estava sendo vendido ali, é engraçado e desesperador ao mesmo tempo haha

la paz

Paramos na rodoviária e lá deu um pouco de susto também, o lugar não é dos mais receptivos e logo de cara você vê um mural com centenas de fotos de pessoas desaparecidas, o que nos deixou ainda mais receosos hehe decidimos comprar as próximas passagens rumo a Uyuni e correr dali. Pegamos um ônibus noturno (120 bolivianos) que dizia ter até wifi (que não funcionava) e chegamos bem cedinho por lá, o que já foi uma economia de hostel e tempo.

Essa foi a minha primeira impressão da Bolívia… O que vai vir depois é de tirar o fôlego!

Meu Roteiro pelo Peru – 5 Dias

Oi pessoal!

Depois de detalhar bem os principais dias que passamos no Peru, decidi criar esse post para resumir facilmente o nosso roteiro por esse país apaixonante. 🙂

Foram apenas 5 dias, mas cada um deles foi mágico (de verdade!). E no final vou deixar o link fácil para a planilha que utilizamos para o planejamento, está atualizada com os preços que realmente pagamos (menos os gastos com alimentação, porque aí vai de cada um), só as datas que não estão muito certas porque na hora mudamos alguma coisas.

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Diário de Bordo Peru – Conhecendo o Machu Picchu

O dia mais esperado da viagem começou às 05h da manhã, acordamos esse horário porque iríamos subir a montanha Huayna Picchu no primeiro horário (07h a.m) e os ônibus que sobem para o Machu Picchu funcionam por ordem de chegada, então não queria correr o risco de atrasar. Tomamos um bom café da manhã no hostel (aconselho fortemente a fazer isso, pois lá no Machu Picchu as coisas são MUITO caras!) e pegamos nosso box de comida (no Supertramp você paga 20 soles por um “food box” que tem um lanche, uma fruta e um suco para levar e comer no Machu Picchu), realmente aconselho a tomar café da manhã reforçado no hostel e comprar esse food box, pois lá no passeio paguei 20 soles só por um copo grande de coca-cola.

Ah, outro ponto importante é que o ticket do ônibus que leva até a porta do Machu Picchu deve ser comprado no dia anterior, é fácil achar o guichê, só perguntar para qualquer pessoa na rua. Conseguimos entrar no ônibus sem pegar muita fila e subimos, o trecho demora + ou – meia hora e é tranquilo.

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TripCase – Utilidade Pública do Viajante

Bom dia pessoal!

Hoje vim falar de um aplicativo que (talvez todos conheciam, menos eu hahaha) serve para ajudar muito os viajantes esquecidos como eu. O app chama TripCase e está disponível para IOS e Android (inclusive para SmartWatch), é basicamente uma simplificação e em partes uma evolução das nossas queridas planilhas de excel com roteiros de viagem.

Tripcase

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Diário de Bordo Peru – Rumo a Aguas Calientes

Como nós tivemos aquela coisa chata de perder o vôo (confira a história completa aqui), perdemos um dia livre no Peru e no segundo dia de Cusco já tivemos que correr para Águas Calientes bem cedinho.

Como havia dito no primeiro post (quem não leu, pode ler aqui), nós conseguimos fechar o pacote de van (ida e volta até a hidrelétrica, o restante foi feito através de uma trilha bem sussa e cheia de mochileiros legais) com direito a café da manhã, almoço, janta em Águas Calientes e guia durante o passeio do Machu Picchu por U$60,00. Achei realmente bem barato pelos serviços oferecidos, além do comprometimento da agência que foi nota dez!

Ficou combinado que uma pessoa da agência passaria em frente ao nosso hostel às 08h da manhã para nos levar até a van e o único ponto negativo foi que a pessoa apareceu com 1 hora de atraso haha mas tudo bem, ninguém se estressou (muito) por isso, deu só um pequeno medo de ter caído em um golpe hahaha.

Agora começa a parte da aventura, saímos de Cusco rumo a Ollantaytambo, onde foi feita a primeira parada para tomarmos um café da manhã, essa primeira parada é feita em um restaurante na beira da estrada, bem simples mas com o suficiente para um café da manhã bom, além de ter bolachas, chocolates, etc para dar aquela abastecida na mochila.

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Diário de Bordo – Viva Cusco!

Depois de toda a emoção que passamos com a perda do voo (quem não leu, ta aqui), finalmente conseguimos chegar em Cusco! O planejado era chegar no dia 13/06 ao meio-dia, mas com a perda do voo chegamos dia 14/06 as 6h da manhã, tivemos até que “sorte” por só perder meio dia do roteiro.

Confesso que a minha emoção foi bem grande ao ver o sol nascer sobrevoando a Cordilheira dos Andes e nessa hora todo o sofrimento do dia anterior sumiu haha

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Um pesadelo chamado: Perdemos o voo!

Se tem uma coisa que realmente nunca passou pela minha cabeça, é que o primeiro voo que eu iria perder na vida seria indo para o meu primeiro mochilão!!! (ou seja, a ansiedade já estava a mil sem precisar disso hahaha)

Chegamos no Aeroporto de Guarulhos com 3 horas de antecedência (T-R-Ê-S H-O-R-A-S!) e fomos fazer o check-in automático, como era a nossa primeira viagem com mochilão, não sabíamos que teria que ser feito o check-in manual, pesar as mochilas e despacha-las em uma outra área, era de madrugada e haviam poucos funcionários no aeroporto para ajudar, daí só nisso se passaram duas horas. Ok, mesmo com um estresse inicial eu decidi que nada abalaria o meu humor naquele dia, afinal estávamos indo em direção a um sonho que foi muito bem planejado por 4 meses! Como fui inocente rsLeia mais »